Na segunda parte do dia 23/05/2024 aprendemos com:
Josh Glenn, que apresentou seu G-schema aplicado a narrativas de fantasia, focando principalmente no primeiro filme de Star Wars (1977). Ele demonstrou os papéis do herói, anti-herói, anti-anti-herói, vilão, capanga e, notavelmente, do buscador. Ele destacou como a liminalidade é incorporada no papel do buscador (seeker), servindo como um contraponto discursivo além de ser um lugar para o estranho (uncanny). Concluiu mostrando como esses paradigmas também se aplicam a outras narrativas além de Star Wars.
Maitreyee Patki e Jayanth Narasimha trouxeram vários exemplos culturais envolvendo relacionamentos, como as retratadas no Tinder e em reality shows românticos. Identificaram elementos como a contemplação, a orquestração e o confronto, e propuseram duas perspectivas analíticas: a paralytic e a catalytic.
Victoria Gerstman nos presenteou com uma análise perspicaz do processo liminar de se tornar mãe, focando em como as mulheres vivenciam a entrada na maternidade e os desafios do período pós-parto. Ela apresentou inúmeros exemplos de comunicações de marcas e da cultura, demonstrando a persistência de arquétipos tradicionais e também destacou algumas iniciativas inovadoras de marcas de produtos pós-parto que abordam a dor física e desafiam narrativas estereotipadas.
Malex Salamanques Amiel e Julius Colwyn do Space Doctors concluíram o dia com uma apresentação sobre os rituais e seu papel em tempos de transição. Mostraram como os rituais nos permitem engajar com o mundo e exercer influência sobre ele. Além disso, demonstraram como funcionam como uma techné (= tecnologia), nos encorajando a considerar como podem ser integrados em nossas vidas de maneiras mais significativas.
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